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Por que a arquitetura de São Paulo desperta tédio?

A crítica de Mauro Calliari ao livro Humanizar, de Thomas Heatherwick
O cenário urbano das grandes cidades parece, muitas vezes, repetitivo e sem alma. Basta caminhar por alguns bairros de São Paulo, Londres ou Xangai para notar a proliferação de edifícios frios, sem atrativos, que poderiam estar em qualquer lugar do mundo. Mas por que a arquitetura urbana caiu nessa armadilha? Essa é a pergunta central do livro Humanizar, do renomado designer inglês Thomas Heatherwick, publicado no Brasil pela Editora Olhares.
Na recente crítica publicada na Folha de S.Paulo, o urbanista Mauro Calliari reforça a importância dessa obra, apontando como Humanizar toca em uma das feridas mais sensíveis do urbanismo e da arquitetura atual: o distanciamento entre os edifícios e as pessoas. Segundo Calliari, Heatherwick nos ajuda a entender por que tantos prédios novos despertam uma sensação de tédio e alienação.
Autor do livro Espaço Público e Urbanidade em São Paulo e com vasta experiência no debate urbano, Calliari reconhece no manifesto de Heatherwick um alerta urgente sobre o rumo que estamos dando às nossas cidades. Não se trata apenas de estética, mas de qualidade de vida, pertencimento e construção de comunidades verdadeiramente humanas.
O livro Humanizar vai além da crítica: ele propõe um novo olhar para a arquitetura e o design urbano, convidando arquitetos, gestores públicos e cidadãos a romperem com o conformismo e a mediocridade que tanto dominam o cenário urbano contemporâneo. Para Heatherwick, humanizar os espaços é devolver às cidades aquilo que nunca deveria ter sido perdido: o encantamento. A leitura de Humanizar é um convite à reflexão e à ação. Heatherwick argumenta que os edifícios devem despertar emoções, provocar interesse e criar conexões. Precisamos de ruas e praças onde as pessoas queiram estar, de prédios que façam parte do tecido social e não apenas do cenário urbano.
Ao trazer o debate para o contexto brasileiro, especialmente para a realidade de São Paulo, Calliari nos lembra que a luta por cidades mais humanas começa aqui e agora. Não precisamos aceitar o cinza, o frio e o genérico como inevitáveis. O artigo de Calliari publicado na Folha abre, também, espaço para um diálogo essencial entre teoria e prática. É fundamental que os profissionais e os cidadãos se envolvam nessa discussão, para que possamos transformar nossas cidades em espaços mais acolhedores, diversos e vivos.
O incômodo diante da arquitetura repetitiva e sem identidade não é apenas uma questão de gosto — é um sintoma de cidades que priorizaram o mercado, a padronização e a frieza em detrimento das pessoas. Humanizar nos mostra que existe outro caminho possível. Para quem vive, trabalha ou sonha com cidades melhores, este livro é leitura indispensável. E para quem deseja entender as críticas e as propostas mais atuais sobre arquitetura e urbanismo, a resenha de Mauro Calliari é um excelente ponto de partida.
Se você também acredita que nossas cidades podem (e devem) ser mais humanas, descubra as ideias de Thomas Heatherwick e inspire-se com a leitura de Humanizar. O livro está disponível na Editora Olhares — leia, reflita e ajude a transformar os espaços ao seu redor.
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