Daido Moriyama: Novo autor na Olhares

Nascido em Osaka em 1938, Moriyama começou sua carreira como fotógrafo independente em 1964. Em 1968, publicou seu primeiro livro de fotos, Nippon Gekijo Shashincho (Japão: um teatro fotográfico), como uma das primeiras pessoas a usar a estética "áspera, embaçada, fora de foco" de vanguarda com a qual ele e seus associados ficaram identificados. Moriyama já publicou vários livros, expandindo continuamente os parâmetros da fotografia como que para chegar a um ponto de ruptura.
Ele teve grandes exposições em todo o mundo, incluindo uma grande retrospectiva no San Francisco Museum of Modern Art em 1999 (que depois foi levada para o Metropolitan Museum of Modern Art de Nova York e outros locais nos Estados Unidos), uma exposição no Cartier Foundation em Paris, em 2003, e uma exposição no Instituto Moreira Salles, em São Paulo, em 2022

Takeshi Nakamoto, Nascido na província de Kanagawa em 1968, é jornalista e consultor de edição de livros de fotografia. Nakamoto acompanhou Daido Moriyama em diversas de suas sessões de fotos, produzindo vários de seus livros de fotos, incluindo Buenos Aires, S’, São Paulo, Luz & Sombras e Nakaji (todos publicados pela editora Kodansha Limited).

Vídeos com Daido Moriyama:
Daido Moriyama – In Pictures | Tate pelo canal The Photographers' Gallery

"Daido Moriyama: uma retrospectiva", por Thyago Nogueira | IMS Paulista pelo canal imoreirasalles

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Páginas: 212 / Capa: brochura / R$ 120,00
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Neste livro, o lendário fotógrafo japonês Daido Moriyama é acompanhado por Takeshi Nakamoto em uma série de passeios fotográficos. O objetivo é apresentar ao leitor, a partir do diálogo com Daido e das imagens que ele produz nessas ocasiões, sua forma de fotografar e de pensar - e de viver ¬ a fotografia.

Há mais de 50 anos, e mesmo nos últimos tempos, já octogenário, Daido sai para fotografar todos os dias com sua pequena câmera automática. De forma impulsiva, faz dezenas de fotos a cada 100 metros que percorre. Em um momento, se vira e retorna pelo mesmo caminho. Muitas de suas imagens são capturadas de maneira apressada e ele frequentemente fotografa em movimento, sem olhar pelo visor, utilizando ângulos inusitados e cortes bruscos para reforçar o aspecto caótico das ruas.