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Lançamento Caminhar parar hospedar-se, de Francesco Careri

"Careri oferece a possibilidade efetiva de praticarmos a caminhada como a metáfora do encontro, abrigando em nossos corpos plurais a ética das outridades. […] a hospitalidade é o gesto de acolhimento solidário daquilo que difere – um estranho, um estrangeiro, um outro de si – gesto primordial que acorda horizontes para os próximos passos.”
Edith Derdyk
Com uma escrita envolvente e acessível, Careri sugere um mundo caminhante e nos convida a repensar a convivência e o acolhimento.
O que significa habitar o mundo?
Francesco Careri nos convida a caminhar, não apenas pelas cidades, mas pelas ideias que moldam nossa relação com o espaço, o outro e a hospitalidade. Entre relatos autobiográficos, referências literárias e projetos inovadores, ele propõe uma reflexão sobre a construção de lugares de encontro, troca e acolhimento – espaços que ressignificam a convivência e nos fazem repensar as fronteiras entre o público e o privado, o familiar e o estrangeiro. Seja você um viajante curioso, um amante da literatura ou alguém interessado em novas formas de coexistência, este livro é um convite para enxergar o mundo de maneira mais aberta e sensível.
A cada página, Careri transforma a caminhada em metáfora do encontro, revelando como gestos simples, como dividir um espaço ou contar histórias, podem ser revolucionários. Este livro reúne relatos autobiográficos de momentos e situações que levaram o autor a refletir sobre as relações entre o nomadismo, a arquitetura e a hospitalidade.
É também uma proposta para a refundação hospitaleira das nossas cidades, para construir sobre as ruínas do contemporâneo lugares concretos destinados a pessoas reais, lugares de passeio e de encontro para pessoas diversas, lugares de recreação e contação de histórias, de intercâmbio entre anfitriões e hóspedes, como nas hospedarias e pousadas de caravanas de outras épocas. Entre as “epifânias" que abrem caminhos para as reflexões de Careri, há o cigano Melquíades, única conexão de Macondo com o mundo exterior em Cem anos de solidão; o pacto de solidariedade entre troianos e gregos; a percepção do autor, entre menires, em um descampado na Sardenha, de que os primeiros caminhos não foram feitos pelos humanos, mas pelos animais; e as viagens à pé do grupo Stalker, que busca olhar o mundo de um ponto de vista nômade. Além disso, são apresentados projetos como a tenda pensada para um grupo dormir uma noite em um beco de Roma, e que depois, em outros passeios, chegou a medir um quilômetro e meio. “Nasceu como uma arquitetura suspensa para confrontar a apreensão urbana, para colocar-se em perigo, para aprender com o espaço ao dormir indefeso como os sem-teto, para entrar em contato com o inconsciente urbano através do sonho.” E o projeto Al-Madhafah/The Living Room, criado por artistas e imigrantes na Suécia, com um espaço dedicado a que os hóspedes exerçam seus direitos de hospedar, invertendo os papéis de anftrião e convidado.
Após rastrear 21 epifanias relacionadas a experiências errantes, sobre cruzar limites e a hospitalidade que se oferece e se recebe, Careri propõe ainda, em um texto adicional, uma refexão sobre questões relacionadas ao lugar da hospitalidade
Compre aqui: Caminhar parar hospedar-se, de Francesco Careri
Páginas: 144 / Capa: brochura / R$ 79,00
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Assuntos: Artes Cívicas, Ensaios e Humanidades, Antropologia e Sociologia, Hospitalidade e o direito à cidade, Caminhar como experiência e conhecimento, arquitetura e Urbanismo, Nomadismo e sedentarismo, Arte e ativismo urbano, Arquitetura e espaço público.
"Francesco Careri, após discutir a caminhada como prática estética em Walkscapes e a parada como tática para o encontro em Caminhar e parar, agora nos convida a pensar a hospitalidade a partir de sua dimensão ética-política mas, também, estética-imaginativa. Uma tensão entre o sedentarismo e o nomadismo – exemplificada por Careri com o conto bíblico de Abel e Caim – é recorrente em toda a trilogia e, no presente livro, pode ser reconhecida na distinção entre a etimologia das palavras acolhimento, ligada à agricultura sedentária, à colheita; e hospitalidade, ligada ao nomadismo, à condição de estrangeiro, de forasteiro." Paola Berenstein Jacques
Francesco Careri é um arquiteto e ativista italiano. Em 1995, cofundou a prática artística Stalker e, desde 2005, é professor de Arquitetura da Università di Roma Tre, onde dirige o mestrado interdisciplinar Humanidades Ambientais e ministra o curso itinerante de Artes Cívicas. Entre seus livros, destacam-se Constant. New Babylon, una città nomade (2021), Walkscapes – o caminhar como prática estética (2002), Caminhar e parar (2016) e Stalker/On. Campus Rom (2017, com Lorenzo Romito).
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Caminhar parar hospedar-se, de Francesco Careri
Proposta para a refundação hospitaleira das nossas cidades, para construir sobre as ruínas do contemporâneo lugares concretos destinados a pessoas reais, lugares de passeio, de recreação e intercâmbio entre anfitriões e hóspedes